6 de dezembro de 2008

iMAC, SONHO DE CONSUMO DE MUITOS, É O SEU?











A Apple mexeu em time que estava ganhando e conseguiu melhorar o histórico iMac com chip Intel – o primeiro Mac a rodar Windows. Nessa versão, o equilibrado desktop ganhou ainda mais poder de fogo, com mais memória e um processador veloz. Testamos a máquina no INFOLAB, mas não precisamos rodar um benchmark sequer antes de saber que o destaque principal fica mesmo com a harmonia do design.

Construído numa única peça de alumínio, o iMac não mostra nenhum parafuso. O capricho leva àquele visual já conhecido: elegante, moderno e com cantos arredondados, com a vantagem de ocupar pouco espaço em cima da mesa. O acabamento é de primeira, com gabinete feito de alumínio anodizado, tela de cristal emoldurada e a tradicional maçã na parte de trás.

Há poucos fios e muitos truques escondidos no micro, como a webcam, o microfone e o transmissor Wi-Fi embutidos. Nem dá para ver direito onde fica cada coisa na carcaça, se você não prestar muita atenção. O destaque negativo é o fato de o gabinete esquentar demais, algo incomum nos produtos da Apple. Outro problema é o teclado – finíssimo e muito bonito, porém desconfortável para digitar por muito tempo e com layout no padrão americano.

Fogo no brinquedo

A máquina testada é o iMac mais avançado com tela de 20 polegadas. Nesse corpo enxuto escondem-se um processador Core 2 Duo E8335, de 2,6 GHz, 2 GB de RAM e uma placa de vídeo bem decente para a categoria: ATI Radeon HD 2600 Pro, com 256 MB de memória dedicada. O único porém da configuração é o disco rígido de 320 GB. Não dá para dizer que é pouco, mas os modelos vendidos por cerca de 4 000 reais têm usado, pelo menos, HDs de 500 GB.

Com esse conjunto afinado, a máquina atingiu 5,4 pontos no Índice de Experiência do Vista e 3 794 no benchmark PCVantage. No INFOLAB, outros micros com configurações parecidas e até o dobro de memória fizeram menos de 3 500. No teste de vídeo 3DMark06, o PC alcançou 4 314 pontos, mostrando ser uma boa opção para assistir filmes e usar aplicações gráficas.

Extras bacaninhas

Além de uma webcam, o monitor abriga dois alto-falantes com amplificador interno de 24 watts. O volume é razoável e os graves são fraquinhos, mas o som não distorce – só por isso, já é melhor que o encontrado na maioria dos monitores com áudio integrado.

A única saída de vídeo do iMac é uma mini-DVI, usada pela Apple nos micros mais novos (inclusive nos MacBooks) por uma questão de economia de espaço. Por meio de adaptadores, a conexão suporta DVI, VGA e S-Video.

No quesito conectividade, o desktop manda muito bem. Ele tem cinco portas USB, sendo três traseiras e duas no teclado, além de duas FireWire, uma 400 e outra 800. A rede cabeada é Gigabit Ethernet e o Wi-Fi é padrão n, que suporta as velocidades mais altas de transmissão sem fio. De essencial num desktop desse tipo, só fica faltando o leitor de cartões – muito útil para designers no trabalho ou para o usuário comum, que precisa descarregar suas fotos em casa.

Fotos: Marcelo Kura

(Fonte: Site Info)

Ricardo Lôvo diz:

Um dia ainda terei um destes!