27 de janeiro de 2010

RADIOHAD NÃO CONSIDERA P2P PIRATARIA! ESTES SÃO OS CARAS!


Para Radiohead, P2P não ameaça músicos
Ed O´Brien, do Radiohead, acredita que pirataria não mata a música, mas que a indústria fonográfica vai morrer se não se adaptar à era digital

Desde o lançamento de In Rainbows (2007), quando a banda colocou o álbum à venda pela quantia que o internauta quisesse pagar - inclusive nada - o Radiohead se transformou em um ícone dos que defendem a livre circulação e distribuição de músicas online.

No ano passado, a banda expressou seu desconforto com as gravadoras que, segundo eles, "abusam dos direitos autorais para seu próprio benefício e prejudicam os fãs".
Em uma entrevista recente para a comunidade de música Midem, o guitarrista Ed O´Brien afirmou que ele não acredita que o download está matando a música, mas a indústria musical vai se matar se não se adaptar à era digital.

Em 2009, diversos artistas como KT Tunstall, Annie Lennox, Robbie Williams e o próprio O´Brien fizeram parte de um grupo chamado "Featured Artists Coalition" com o objetivo de acabar com as práticas atuais da indústria musical e permitir que os artistas ganhem mais controle sobre seu trabalho.
Eles alegam que grupos de lobby das gravadoras, como a Associação Americana da Indústria Fonográfica (RIAA, na sigla em inglês) e a Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI, na sigla em inglês) estão forçando uma legislação antipirataria sem consultar os artistas.
O’Brien acredita que o download é "apenas uma versão mais sofisticada do que fazíamos nos anos 1980, que era gravar fitas cassete caseiras", disse, citando algo que a indústria musical desencorajava fortemente na época.
"Se eles (os usuários) realmente gostarem, alguns podem comprar o disco", comentou o guitarrista, acrescentando que mesmo quem não compra os discos pode comprar ingressos para shows, camisetas e outros produtos relacionados à banda.

De acordo com O´Brien, a indústria musical está utilizando modelos de negócios analógicos na era digital. "É preciso que a música se torne mais barata para competir com o peer-to-peer".
No Brasil, algumas iniciativas defendem o download de músicas pela internet. Um deles é o Música Pra Baixar (MPB), que tem entre seus idealizadores Fernando Anitelli, criador do grupo O Teatro Mágico.
O grupo alcançou notoriedade a partir da divulgação pela internet.

O MPB é apoiado por outros artistas, como Leo Jaime, Leoni, Ritchie e Roger Moreira, da banda Ultraje a Rigor, e afirma que "quem baixa música não é pirata, é divulgador". Zelia Duncan havia assinado o documento, mas retirou seu nome após uma matéria do jornal O Globo criticá-la, em julho de 2009.
"Entendi de outra forma este manifesto e lamento ver meu nome usado nas trincheiras dessa forma, pois eu defendo que a música não aparece na internet por um passe de mágica. Alguém criou, alguém gravou, é a nossa profissão, não é um presente dos deuses", disse a cantora e compositora em nota oficial na época.
Até o momento, o abaixo-assinado pelo manifesto proposto pelo grupo conta com 1950 assinaturas.


Ricardo Lôvo diz:
Pois é, se todos os artistas pensasem desta forma, acredito que suas músicas seriam muito mais distribuidas e cá entre nós, quem ganha com venda de CD's? Só as gravadoras, músico ganha mesmo é com shows!

Zélia Duncan, verdade que nada cai dos céus nem conexão banda larga... seus shows podem ficar menos cheios... cuidado atualize-se! Eu fiquei pasmo com sua visão curta das coisas! Enfim... azar é dela não meu! (Ah! Claro! ela aparece bem mais na GLOBO que outros...!